Ziraldo produz artes de camisetas para a JMJ Rio2013

Depois de criar as caricaturas de todos os cartazes da Feira da Providência, os desenhos para os livrinhos sobre o ensino religioso e a arte do ônibus "Passaporte da Cidadania" — projeto que está no escopo dos objetivos do legado social da Jornada Mundial da Juventude —, o cartunista Ziraldo elaborou o desenho da nova camisa da JMJ Rio2013.
O lançamento oficial da camisa será realizado neste domingo, 19, a partir das 14h, na Praia de Icaraí, durante o Bote Fé Niterói. O evento marcará a chegada dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude – Cruz e Ícone de Nossa Senhora –, na Arquidiocese de Niterói.
“A organização do evento me pediu um desenho para uma camiseta, ao invés de uma fiz três, pois sou muito ligado às ações da Igreja. A primeira é um anjinho com a mala dele na mão dizendo que vai chegar aqui na JMJ. A segunda é inspirada na chegada do Papa aqui no Rio, pois é o Cristo Redentor dizendo em várias línguas: “Francisco, você por aqui?”. E a terceira é só a belíssima frase que um dos apóstolos diz para Jesus e que está na bíblia: “Que bom estarmos todos juntos aqui”. Gostei muito do convite porque eu acho que a Jornada será fantástica e eu ficaria muito chateado se ficasse de fora”, afirmou Ziraldo.
A nova camisa, que custa R$36, estará à venda apenas no site oficial da JMJ Rio2013 (www.rio2013.com) e toda a verba será revertida para a Jornada.
A JMJ Rio2013 vai reunir jovens do mundo inteiro com o Papa Francisco, entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro.

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Desembargador comenta decisão do CNJ sobre uniões homossexuais

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira, 14, que os cartórios de todo o País terão que realizar casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Assim que for publicada no Diário de Justiça, a nova regra entrará em vigor.

De acordo com o Desembargador Roberval Belinati, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a grande implicação dessa decisão é o fato de obrigar os cartórios a realizarem o casamento civil entre homossexuais, pois até pouco tempo, alguns estavam se recusando a celebrá-lo alegando que não havia no país uma lei federal que a ordenasse. A resolução, agora, estabelece que o cartório que não obedecer à decisão poderá ser punido.

Ainda segundo Belinati, essa obrigatoriedade deve causar polêmica pois a resolução não é lei, mas um ato normativo, que precisa estar subordinada à uma lei. "Essa resolução do CNJ antecipou a lei que o Congresso Nacional está estudando", explicou.

Para o pós-doutor em Teologia Moral e Família e professor da PUC-PR, padre Rafael Solano Duran, a união civil entre pessoas do mesmo sexo não pode ser considerada "casamento", pelo sentido que essa palavra traz em si. Seria como "desvirtuar algo que foi dado pelo próprio Criador".

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"Deus criou o homem e a mulher, à sua imagem e semelhança, os abençoou e os mandou povoar a Terra. (cf. Gn 1, 27-28) A união de um homem com uma mulher gera uma nova experiência-sinal do amor de Deus no mundo, e essa experiência chama-se matrimônio, casamento", explicou padre Rafael.

Sobre esse trecho da Bíblia, o presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, Dom João Carlos Petrini, recordou que o beato João Paulo II costumava falar que "devemos compreender quais são as razões e as consequências dessa decisão do Criador de sempre querer que o ser humano aparecesse como homem e mulher, porque já no corpo, na constituição física, o ser humano é destinado ao outro, à viver para a pessoa do sexo oposto, para constituir uma família, baseada no matrimônio".

Isso não quer dizer que a Igreja rejeite os homossexuais ou os esteja "atacando", ressalta padre Rafael. "Absolutamente não. Pelo contrário, existe um profundo respeito e um acompanhamento, fraterno e maternal".

Porém, a Igreja Católica obedece à ordem da lei natural, segue o princípio dado por Deus, e orienta às pessoas que se declaram homossexuais a viver a castidade.

De acordo com Dom Petrini, é verdade que, hoje em dia, se pode viver o afeto humano e até gerar um filho de muitas maneiras, "mas a forma que mais corresponde ao desejo de felicidade que existe no coração do ser humano, aquela que mais constitui um caminho de realização humana, é a família, conforme o desígnio de Deus - constituído por um homem e uma mulher, aberta para gerar filhos e educá-los, e fundada no matrimônio como sacramento. Porque ali, naquela convivência familiar é o próprio Jesus Cristo que se torna presente".

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Bispos reagem à resolução do CNJ sobre "casamento" de homossexuais


Na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) desta quarta-feira, 15, o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, recordou aos bispos que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou, nesta terça-feira, uma resolução que determina a conversão de união estável em "casamento".

O presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família, Dom João Carlos Petrini, comentou a decisão e contextualizou a realidade da família e da objetiva normatização do casamento. Dom Petrini lembrou os riscos das mudanças na prática e na legislação a partir apenas do afeto.

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Dom Sergio da Rocha, presidente da Comissão para Doutrina da Fé, também fez ponderações sobre a questão. No decorrer do debate, foi considerada a Nota Oficial da Conferência de maio de 2011 quanto à união entre pessoas do mesmo sexo: “A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural”.

Outra referência lembrada na reflexão foram as Considerações sobre projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais da Congregação para a Doutrina da Fé no qual se afirma:

“A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valore s fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade”.

Os bispos devem se pronunciar sobre esse assunto por meio de uma mensagem às Comunidades que será entregue aos jornalistas em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 16, no final da reunião do Consep. A Conferência também vai disponibilizar, no site oficial, o texto da Mensagem com Documentos relativos provenientes do Magistério da Igreja.

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Jovens da Terra Santa preparam-se para as JMJ no Rio de Janeiro

 
 
 
 
Cerca de 115 jovens da Terra Santa se preparam para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, de 23 à 28 de julho, acompnahadas por dom Shomali, bispo auxiliar na Palestina, e pelo capelão geral da Juventude Católica Estudante (JEC) na região, padre Aziz Halaweh.

Dentre os jovens que participarão da JMJ Rio 2013 estarão cristãos oriundos de Israel, Belém e de Ramala que chegam para uma semana em retiro espiritual e programação cultura, antes do encontro com o Santo Padre. A arquidiocese de Niterói (RJ) acolherá os jovens oriundos da Terra Santa.

É prevista também uma visita pelos responsáveis do grupo na Comunidade Canção Nova com o objetivo de estreitar laços e compartilhar conhecimentos em favor do lançamento da Rádio Cristã de Taybeh na Terra Santa.

Em Ramala acontece até julho três encontros presenciais em preparação a JMJ. Os inscritos serão instruídos e capacitados para a participação do evento que marca a primeira viagem apostolica do Papa Francisco ao exterior.


Foto: Patriacardo Latino de Jerusalém

Da redação do Portal Ecclesia.

Igreja inicia Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

A Igreja celebra entre os dias 12 e 19 de maio, a edição 2013 da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), no hemisfério sul. O tema da Semana será “O que Deus exige de nós?”. Inspirado em Miquéias 6,6-8, o material foi todo preparado pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de Toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia.
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), por sua vez, se encarregou de produzir todo o material que será utilizado por igrejas e movimentos ecumênicos.
A Semana de Oração é promovida mundialmente pelo Conselho Pontifício para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios.

No hemisfério norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908, por Paul Watson, pois cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo, e tinham, portanto, um significado simbólico.

Por sua vez, no hemisfério Sul, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem, em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) lidera e coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados.

O Subsídio para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2013 afirma que o querer de Deus é que os homens trilhem, hoje, um caminho feito de justiça, de compaixão e de humildade. "Esse caminho de discipulado envolve trilhar o caminho estreito do Reino de Deus e não as estradas dos impérios de hoje. Andar por esse caminho de retidão inclui as dificuldades da luta, o isolamento que acompanha protestos e o risco associado ao ato de resistir aos 'poderes e dominadores', explica o documento.

A unidade
Para o bispo da Diocese de Dourados e membro da Comissão Episcopal da CNBB para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, Dom Redovino Rizzardo, a unidade é um apelo do próximo Jesus aos cristãos. (cf. Jo 17,21) e deve sempre começar pela oração. “A unidade que Jesus fala é construída muito mais numa conversão das pessoas do que em apenas estruturas ou critérios humanos. Acho que o primeiro passo é a oração, porque ela nos torna mais próximos de Deus e é Nele que nós nos encontraremos unidos”.
Sobre a importância do ecumenismo, Dom Redovino afirma que este dá à Igreja a autenticidade de Seu Fundador, Jesus Cristo. Para o bispo, é impossível alguém afirmar estar na Igreja verdadeira de Jesus e não ser ecumênico. "Se a minha Igreja, por acaso, não fosse ecumênica, eu deveria desconfiar que não estou na Igreja de Jesus. Parece-me que uma característica da verdadeira Igreja de Cristo é o ecumenismo. Quanto menos ecumênica for uma Igreja, mais ela está se distanciando do Fundador que é Cristo”.
Além da Semana de Oração, a Igreja Católica, junto com outras denominações cristãs, tem promovido atividades para a celebração da unidade. Entre elas estão as Campanhas da Fraternidade Ecumênicas, que acontecem a cada cinco anos no Brasil.
A primeira CFE foi organizada no ano 2000, e teve como tema “Dignidade humana e paz”, e o lema escolhido foi: “Novo milênio sem exclusões”. A segunda edição, em 2005, falou sobre “Solidariedade e paz”, com o lema: “Felizes os que promovem a paz”. Em 2010, o tema versou sobre “Economia e Vida”, com o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.

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