Francisco: "Fazer o bem é obrigação de todos!"



“Fazer o bem” é um princípio que une toda a humanidade: foi o que disse o Papa na missa celebrada esta manhã na capela da Casa Santa Marta. Concelebrou com o Santo Padre o Patriarca de Antioquia dos Maronitas, cardeal Béchara Boutros Raï.

O Evangelho desta quarta fala dos discípulos de Jesus que impedem a uma pessoa fora do grupo de fazer o bem.

Os discípulos, explicou o Papa, eram um pouco intolerantes, fechados na ideia de possuírem a verdade. “Isso era errado”, afirmou, e Jesus alarga os horizontes:

“O Senhor nos criou à sua imagem e semelhança. Ele faz o bem e todos nós temos no coração este mandamento: faça o bem e não faça o mal. Todos.”

O bem não é exclusividade dos católicos. Todos podem e devem fazê-lo, porque este mandamento está dentro de nós. Esta ideia de que alguns não são capazes nos leva à guerra e àquilo que foi feito na história: matar em nome de Deus.

“Nós podemos matar em nome de Deus. E isso, simplesmente, é uma blasfêmia.”

Francisco recordou que fomos criados filhos com a semelhança de Deus e o sangue de Cristo nos redimiu.

“Todos nós devemos fazer o bem. E este mandando creio que seja uma bela estrada rumo à paz. Se nós fizermos o bem aos poucos, lentamente, nos encontraremos lá, fazendo o bem. E assim criaremos a cultura do encontro. Encontrar-se fazendo o bem.

Alguém poderia objetar: ‘Mas eu não creio, padre, sou ateu’. Francisco responde: “Faça o bem: nos encontraremos lá.” Não se trata de uma questão de fé, mas de uma obrigação, “uma carteira de identidade que o nosso Pai deu a todos”.

E esta foi a oração final do Papa Francisco: “Hoje é Santa Rita, Padroeira das causas impossíveis: peçamos a ela esta graça, de que todos façam o bem e nos encontremos neste trabalho, que é um trabalho de criação, que se parece com a criação do Pai. Um trabalho de família, porque todos somos filhos de Deus. Todos! E Deus nos quer bem, a todos! Que Santa Rita nos conceda esta graça, que parece quase impossível”.


Fonte: Rádio Vaticano



Da redação do Portal Ecclesia.

Beatificação de Irmã Dulce completa dois anos



A cidade de Salvador, na Bahia, comemora nesta quarta-feira, 22, o segundo aniversário de beatificação de Irmã Dulce, "o anjo bom da Bahia".

Leia mais
.: Reveja! Irmã Dulce é beatificada em Salvador
.: Página especial sobre a beatificação de Irmã Dulce
.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa

Irmã Dulce nasceu em 26 de maio de 1914 e recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Conforme registros familiares, já aos 13 anos manifestava um cuidado especial pelos mais necessitados. Na época, chegou transformar a casa da família, na Rua da Independência, 61, num centro de atendimento a pessoas carentes.
Beata Dulce dos Pobres, como é agora chamada, morreu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos, com uma saúde física bem debilitada – tinha 70% da capacidade respiratória comprometida.
Do início do processo de beatificação até a celebração que conduziu Irmã Dulce à condição de beata, pouco mais de 10 anos se passaram. Em 2000, a investigação de suas virtudes heroicas começou; em 2009, o Papa Bento XVI reconheceu a religiosa como venerável; em 2010 foi a vez do reconhecimento da autenticidade do primeiro milagre atribuído à irmã Dulce; e em 22 de maio de 2011, foi celebrada a sua beatificação, em uma cerimônia que teve a presença de mais de 70 mil pessoas.


http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=289281