Papa reza pelos pais e educadores neste mês de agosto

As intenções de oração do Papa Francisco para este mês de agosto são direcionadas aos pais e educadores.

Neste sentido, o Pontífice reza para que estes ajudem as novas gerações a crescerem com uma consciência reta e numa vida coerente.

Como intenção missionária, o Papa pede para que as Igrejas locais da África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça.

Todos os anos, as intenções de oração do Papa para cada mês são confiadas ao Apostolado de Oração, e a iniciativa é seguida pelos fiéis em todo o mundo.



 http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=289582

Mais de 1,5 milhão de 'Youcat' foram distribuídos na JMJ

Mais de 1,5 milhão de ‘Youcat’ na JMJ Rio 2013; “um milagre que tornou-se realidade, graças ao apoio do Papa Emérito Bento XVI e à generosa contribuição da ‘Ajuda à Igreja que sofre’”. Assim o Cardeal Christoph Schönborn comentou o extraordinário sucesso do ‘Youcat’, o Catecismo Jovem da Igreja Católica destinado aos jovens, lançado em 2011 por ocasião da JMJ de Madrid.

Elaborado por cinquenta jovens orientados pelo Arcebispo de Viena, o Youcat (abreviação para ‘Youth Catechism’), é o maior projeto editorial cristão no mundo, promovido pelos bispos austríacos e traduzido em diversas línguas, incluindo o árabe.

O Youcat, usando uma linguagem jovem, apresenta uma série de perguntas e respostas, além de comentários, ilustrações, definições, citações bíblicas e de Santos, da Doutrina Social da Igreja e de expoentes de outras religiões, até mesmo de não-crentes. Uma fórmula que deu certo e continua a dar frutos.

O Record de 1 milhão de cópias distribuídas na JMJ de Madrid foi superado na Jornada do Rio de Janeiro. “Tudo isto – afirma o Card. Schonborn à Ajuda à Igreja que Sofre – graças ao apoio do Papa Bento XVI, que acreditou no projeto, e à generosa ajuda financeira da obra de Direito Pontifício fundada pelo Padre Werenfried van Straaten”.

Como o Catecismo da Igreja Católica de 1992 e o sucessivo Compêndio publicado em 2005, o “Youcat é uma espécie de milagre, que realiza o sonho do Beato João Paulo II: a nova evangelização, para os jovens e através dos jovens, resumindo, uma verdadeira bênção”, concluiu o Cardeal Arcebispo de Viena Christoph Schonborn.
 
 
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=289588

Papa diz que gays não devem ser julgados ou marginalizados pela sociedade

 http://s2.glbimg.com/5E3H23FzsB2knuw027w3n-Vmopk=/0x72:638x474/620x390/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/07/29/papa_viagem.jpeg

O Papa Francisco afirmou nesta segunda-feira (29), durante conversa com jornalistas em sua viagem de volta do Brasil a Roma, que os homossexuais não devem ser julgados ou marginalizados, e que devem ser integrados à sociedade. No entanto, reiterou o ensinamento da Igreja de que atos homossexuais são pecaminosos.

Em uma abrangente conversa de 80 minutos com jornalistas no avião que o levou de volta a depois de uma semana no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) , Francisco disse também que o veto à ordenação de mulheres no clero é definitivo, mas que ele gostaria que elas assumissem papéis de maior liderança na administração e nas atividades pastorais.
O papa, na primeira entrevista coletiva desde sua eleição, em março, defendeu os gays contra a discriminação, mas repetiu o catecismo universal da Igreja Católica, segundo o qual a orientação homossexual não é pecado, mas os atos homossexuais são.
"Se uma pessoa é gay e busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?", disse o papa. "O catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso (orientação sexual), e sim que devem ser integrados à sociedade", afirmou ele, em italiano.
"O problema não é ter essa orientação. Precisamos ser irmãos. O problema é o lobby por essa orientação, ou lobbies de pessoas ambiciosas, lobbies políticos, lobbies maçônicos, tantos lobbies. Esse é o pior problema", afirmou.


AP
Francisco desembarcando do avião da Alitália no aeroporto de Roma. 
Ele seguiu em helicóptero até Vaticano

Francisco estava respondendo a uma pergunta sobre um suposto "lobby gay" no Vaticano. "Você vê muita coisa escrita sobre o lobby gay. Ainda não vi ninguém no Vaticano com uma carteira de identidade se dizendo gay", brincou.
Sobre a questão da ordenação de mulheres, ele disse: "A Igreja falou e diz ‘não' (...), essa porta está fechada". Foi a primeira vez que Francisco falou publicamente sobre o tema. "Não podemos limitar o papel das mulheres na Igreja ao de coroinha ou de presidente de uma entidade beneficente, deve haver mais", disse ele, respondendo a uma pergunta durante uma conversa notavelmente franca com os jornalistas.
A Igreja Católica prega que não pode ordenar mulheres porque Jesus escolheu apenas homens como apóstolos. Defensores do sacerdócio feminino dizem que Jesus agiu de acordo com os costumes de seu tempo.
Muitos dentro da Igreja, mesmo aqueles que se opõem à ordenação de mulheres, dizem que elas devem ter papéis de liderança tanto na Igreja como na administração do Vaticano.
O pontífice argentino desembarcou na segunda-feira em Roma após uma concorrida visita de uma semana ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, que culminou com uma celebração que reuniu mais de 3 milhões de pessoas na praia de Copacabana, segundo estimativa da prefeitura.

 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-07-29/papa-diz-que-gays-nao-devem-ser-julgados-ou-marginalizados-pela-sociedade.html

Cracóvia será sede da próxima JMJ, anuncia papa Francisco em Copacabana

 


O papa Francisco anunciou na manhã deste domingo, que a cidade de Cracóvia, na Polônia, será a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2016. A escolha é uma homenagem ao papa polonês João Paulo 2º, criador da Jornada. A realização do encontro católico em Cracóvia também reforça o processo de canonização de João Paulo 2º, que foi bispo na cidade.


Ao se despedir dos jovens que lotaram a Praia de Copacabana, o papa Francisco voltou a pedir coragem e generosidade, agradeceu pela acolhida e disse que levaria cada um em seu coração. "Nunca tenham medo de ser generosos com Cristo, vale a pena sair e ir com coragem e generosidade", disse.

O casal Slawek, de 37 anos, e Kasia Jodynsky, 32, comemorou o anúncio do papa. Os dois são frequentadores assíduos do evento e estiveram nas quarto últimas edições. "Nós inclusive nos conhecemos durante a jornada em Sidney, em 2008, e nos casamos logo depois", contou Kasia.
Desta vez, eles vieram em um grupo com cerca de 150 poloneses de Gdanks, cidade localizada no norte do país. "Todos ficamos muito felizes ao escutar o anúncio do papa. Vai ser mais uma jornada que não perderemos", disse Slawek.
AP
Presidentes viram Missa de Envio: Dilma ao lado de Cristina Kirchner e Evo Morales
"Não tenham medo"
A homilia do papa emocionou fiéis que acompanhavam a celebração da Missa do Envio, um dos pontos mais altos da JMJ. Durante sua fala, o papa reforçou o lema da JMJ e do ato missionário que é "ide e fazei discípulos".
"A experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigênio a uma chama que arde. A fé é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais é partilhada, transmitida", disse.
Francisco pediu ainda para que os jovens não temam o ato de evangelizar. "Para onde Ele nos manda, não há fronteiras e nem limites. O Evangelho é para todos, não só para alguns. Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes", pediu o pontífice.
Em sua despedida, Francisco voltou a agradecer a acolhida e anúnciou a próxima JMJ. "Levo cada um de vocês no meu coração. E quero agradecer por todas alegrias que me deram nestes dias."

*com Agência Estad

Ambiente de emoção durante encontro de Francisco com membros da sociedade civil

 


RIO - Escolhido para saudar o papa Francisco na cerimônia deste sábado, 27, no Theatro Municipal, o historiador Valmir Júnior, de 28 anos, morador da favela Marcílio Dias, no Complexo da Maré, encerrou seu discurso com choro, um pedido de bênção e um abraço apertado no pontífice. Emocionado desde o início do pronunciamento, o jovem relatou a perda dos pais, a dependência química das drogas, a possibilidade de envolvimento com o tráfico, a possibilidade de extermínio, o curso universitário com bolsa de estudos e seu engajamento na Pastoral da Juventude da Igreja Católica no Rio de Janeiro. “Santo Padre, abençoa-me, abençoa nossa juventude, abençoa a todos nós”, disse, chorando, sob aplausos.

Valmar foi escolhido para saudar o papa Francisco - Evelson de Freitas/AEFoi um dos momentos mais fortes do encontro de Francisco com representantes da sociedade civil - uma denominação eclética, que incluiu o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, o poeta Ferreira Goulart, o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) e o sambista Monarco. O Theatro Municipal lotou cedo com uma assistência que se preparou para a chegada do pontífice sob a regência do maestro Silvio Viegas, cantando, com o coro, “Onde reina o amor”, e ouvindo peças de Villa-Lobos, como a Bachiana Número 7 , e de Francisco Mignone, o "Maracatu de Chico Rei".

O ambiente de emoção cresceu depois do pronunciamento do papa, quando entraram no palco cerca de 30 meninas, que se sentaram em torno do papa, e uma fila de representantes da sociedade se formou para cumprimentar Francisco. Alguns aproveitaram para trocar rápidas palavras com o papa ou lhe entregar documentos. Um deles foi Adriano Dias Gomes Karajá, de 22 anos, da tribo Karajá, no Tocantins, que deu a Francisco um cocar e uma carta pedindo a ajuda para impedir as "ameaças" contra os territórios indígenas representados pelos grandes projetos, como hidrelétricas, estradas, e avanço do agronegócio.
"Pedimos ao papa que ele interceda junto ao governo federal para nos deixarem em paz em nossas terras. Lá não estamos prejudicando ninguém. Depois o abracei, e ele me deu um beijo no rosto", contou Karajá, que é evangélico da Igreja Batista e foi selecionado para entregar a reivindicação ao papa pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O papa chegou a colocar o cocar na cabeça, arrancando aplausos.

 http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,ambiente-de-emocao-durante-encontro-de-francisco-com-membros-da-sociedade-civil,1057927,0.htm

"País só cresce com diálogo", diz papa Francisco sobre manifestações

 

O papa Francisco disse neste sábado (27), em seu discurso no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que o momento do País "exige um diálogo construtivo", ao se referir às manifestações que ocorrem desde junho em praticamente todas as cidades do país. "Um país só cresce com diálogo".

"Entre a indiferença egoísta e os protestos violentos sempre há uma opção possível: o diálogo, o diálogo entre as gerações, o diálogo entre o povo e todos somos povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade. Um país cresce quando suas diversas riquezas culturais dialogam de maneira construtiva."

Ele ressaltou, em espanhol, que é fundamental nesse diálogo a contribuição das grandes tradições religiosas. “A coexistência pacífica entre as diferentes religiões se beneficia da laicidade do Estado, que sem assumir como própria nenhuma posição confessional, respeita e valoriza a presença da dimensão religiosa na sociedade, favorecendo suas expressões mais concretas."
Reuters
Fiéis já se preparam para a vigília de oração na Praia de Copacabana
Ao reforçar a defesa do diálogo, o papa Francisco destacou a cultura da humanidade social. "O outro sempre tem algo a me dar, quando sabemos nos aproximar dele, com a atitude aberta e disponível, sem preconceitos. Essa atitude eu a definiria como humildade social, que é a que favorece o diálogo. Ou apostamos na cultura do diálogo ou todos perdemos."

Após o discurso, aplaudido de pé pelos mais de 2 mil convidados, o papa Francisco recebeu cumprimentos e presentes de líderes comunitários e representantes dos vários segmentos da sociedade. A cerimônia terminou com a execução da música tema e do hino da JMJ e com o hino oficial da Cidade do Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa.

De lá, Francisco seguiu em carro fechado para o Centro de Estudos do Sumaré, onde almoça com cardeais do Brasil, a presidência da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e sua comitiva.

*com Agência Brasil