Catequese do Papa Francisco sobre casais de segunda união

 Papa Francisco dedica catequese aos casais de segunda união / Foto: Reprodução CTV


Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Com esta catequese retomamos a nossa reflexão sobre família. Depois de ter falado, da última vez, das famílias feridas por causa da incompreensão dos cônjuges, hoje gostaria de parar a nossa atenção sobre outra realidade: como cuidar daqueles que, após o fracasso irreversível do seu laço matrimonial, assumiram uma nova união.
A Igreja sabe bem que tal situação contradiz o sacramento cristão. Todavia, o seu olhar de mestre parte sempre de um coração de mãe; um coração que, animado pelo Espírito Santo, busca sempre o bem e a salvação das pessoas. Eis porque sente o dever, “por amor da verdade”, de “bem discernir as situações”. Assim se expressava São João Paulo II, na Exortação Apostólica Familiaris consortio (n.84), levando como exemplo a diferença entre quem sofreu a separação e quem a provocou. É preciso fazer esse discernimento.
Se depois olhamos também para estes novos laços com os olhos dos filhos pequenos – e os pequenos olham – com os olhos das crianças, vemos ainda mais a urgência de desenvolver nas nossas comunidades um acolhimento real para com as pessoas que vivem tais situações. Por isso, é importante que o estilo da comunidade, a sua linguagem, as suas atitudes, estejam sempre atentas às pessoas, a partir dos pequenos. Eles são aqueles que sofrem mais, nestas situações. De resto, como podemos recomendar a estes pais que façam de tudo para educar os filhos à vida cristã, dando a eles o exemplo de uma fé convicta e praticada, se os mantemos à distância da vida da comunidade, como se fossem excomungados? Deve-se certificar de não atribuir outros pesos àqueles que os filhos, nestas situações, já estão tendo que carregar! Infelizmente, o número destas crianças é realmente grande. É importante que elas sintam a Igreja como mãe atenta a todos, sempre disposta à escuta e ao encontro.
Nestas décadas, em verdade, a Igreja não ficou insensível nem preguiçosa. Graças ao aprofundamento realizado por pastores, guiados e confirmados por meus predecessores, cresceu muito a consciência de que é necessário um fraterno e atento acolhimento, no amor e na verdade, para com os batizados que estabeleceram uma nova convivência depois do fracasso do matrimônio sacramental; de fato, estas pessoas não foram excomungadas: não são excomungadas! E não devem absolutamente ser tratadas como tal: elas fazem sempre parte da Igreja.
Papa Bento XVI interveio sobre tal questão, solicitando uma atitude de discernimento e um sábio acompanhamento pastoral, sabendo que não existem “receitas simples” (Discurso no VII Encontro Mundial das Famílias, Milão, 2 de junho de 2012, resposta n.5).
Daqui o repetido convite aos pastores a manifestar abertamente e coerentemente a disponibilidade da comunidade em acolhê-los e a encorajá-los, para que vivam e desenvolvam sempre a sua pertença a Cristo e à Igreja com a oração, a escuta da Palavra de Deus, com a frequência à liturgia, com a educação cristã dos filhos, com a caridade e o serviço aos pobres, com o empenho para a justiça e a paz.
O ícone bíblico do Bom Pastor (Jo 10, 11-18) resume a missão que Jesus recebeu do Pai: aquela de dar a vida pelas ovelhas. Tal atitude é um modelo também para a Igreja, que acolhe os seus filhos como uma mãe que doa a sua vida por eles. “A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai […]” – Nada de portas fechadas! Nada de portas fechadas! – “Todos podem participar de alguma forma da vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade. A Igreja […] é a casa paterna onde há lugar para cada um com a sua vida difícil” (Exort. Ap. Evangelii gaudium, n. 47).
Do mesmo modo, todos os cristãos são chamados a imitar o Bom Pastor. Sobretudo as famílias cristãs podem colaborar com Ele cuidando das famílias feridas, acompanhando-as na vida de fé da comunidade. Cada um faça a sua parte em assumir a atitude do Bom Pastor, que conhece cada uma das suas ovelhas e nenhuma exclui do seu infinito amor!


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Quem é melhor: Pelé ou Maradona?, pergunta papa a brasileira

 Jovem brasileira participa de encontro com o papa Francisco e ouve pergunta futebolística dele


A jovem brasileira Ana Carolina Santos Cruz, de 19 anos, arrancou risos do papa Francisco nesta sexta-feira (7),  durante o encontro do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), que reuniu 2.000 pessoas de todo o mundo no Vaticano.

A paulistana foi uma das escolhidas para fazer uma pergunta ao papa. "Qual foi seu maior desafio em uma missão como sacerdote?", perguntou ela, emocionada, ao microfone.

Quando se aproximou do Pontífice, foi o argentino que lhe dirigiu uma pergunta: Quem é o melhor no futebol: Pelé ou o compatriota Diego Maradona?

Como brasileira, ela respondeu que era Pelé, arrancando um largo sorriso do papa Francisco. Depois, ela o abraçou.


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