Relíquia de João Paulo II estará presente na JMJ Rio2013

http://www.jovensconectados.org.br/wp-content/uploads/2013/05/images-7.jpegUma relíquia do Beato João Paulo II estará presente na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará de 23 a 28 de julho próximo, no Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, 1º, comemorou-se dois anos de sua beatificação.

Parte do sangue do idealizador das Jornadas Mundiais da Juventude está guardada numa ampola, num livro prata, em um relicário próprio, e estará disponível para a veneração dos fiéis. A relíquia do Papa
Wojtyla será exposta durante os principais eventos da JMJ.

Segundo padre Arnaldo Rodrigues, um dos responsáveis do Setor de Preparação Pastoral do Comitê Organizador Local (COL), a relíquia de João Paulo II chegará ao Brasil no dia 7 de julho e permanecerá no país até 13 de outubro deste ano.

"Ela ficará exposta para veneração na Catedral do Rio de Janeiro. Estamos também preparando um trabalho pastoral pós-jornada para aproveitar a presença da relíquia aqui", completou padre Arnaldo.

A relíquia de João Paulo II não será a única presença nesse evento juvenil. O Setor de Preparação Pastoral do COL está trabalhando para levar também ao Brasil as relíquias do Beato Pier Giorgio Frassati, de Santa Teresa de Lisieux, da Beata Chiara Luce Badano, do Beato Federico Ozanam, e do brasileiro Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, todos eles patronos e intercessores da JMJ Rio2013.




http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=289188

Saiba mais sobre as vestes do Papa

Renuncia do Papa


 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-03-12/saiba-mais-sobre-as-vestimentas-do-papa.html

Falar reforma na Cúria Romana é prematuro, diz arcebispo

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O arcebispo responsável pela primeira das duas secções da Secretaria de Estado do Vaticano, Dom Angelo Becciu, disse nesta quarta-feira, 1º, que é “prematuro” falar de reformas na Cúria Romana, estrutura central do governo na Igreja Católica.

“Depois de ter falado com o Santo Padre, posso dizer que neste momento é absolutamente prematuro avançar qualquer hipótese acerca da futura organização da Cúria. O Papa Francisco está ouvindo a todos, mas em primeiro lugar pretende ouvir os que escolheu como conselheiros”, declarou o substituto de Secretaria de Estado em entrevista ao jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.
O Papa nomeou no último dia 13 oito cardeais dos cinco continentes para o aconselharem no governo da Igreja e estudarem o aperfeiçoamento da Constituição Apostólica 'Pastor bonus' (O bom pastor), que regulamente a Cúria Romana, publicada pelo Papa João Paulo II (1920-2005) a 28 de junho de 1988.

Dom Angelo Becciu disse ser “um pouco estranho” ver como “chovem conselhos” num momento em que Francisco “ainda não se encontrou com o grupo de conselheiros”.
O primeiro encontro com o grupo está marcado para o próximo mês de outubro.
O arcebispo da Secretaria de Estado do Vaticano considera que o Papa vai levar o “tempo necessário para a reflexão” a fim de ter “um quadro completo da situação”.

Igreja excomunga padre por defender homossexuais

 


A Igreja Católica anunciou nesta segunda-feira a excomunhão do padre Roberto Francisco Daniel, o padre Beto, de Bauru (SP). O padre é acusado de cometer heresia e de ferir os dogmas da fé religiosa ao divulgar na internet suas opiniões sobre o tratamento dado pela Igreja Católica aos temas sexuais. Nos vídeos, o padre critica a igreja por manter uma posição considerada retrógrada sobre a relação de parceiros bissexuais e do mesmo sexo.
Segundo a Diocese de Bauru, o padre Beto foi excomungado por um padre perito em Direito Canônico, nomeado juiz, chamado pelo bispo de Bauru, Dom Frei Caetano Ferrari, para estudar a situação. Ao analisar o caso, o juiz chegou à conclusão de que Beto poderia ser excomungado e também enfrentar um processo de demissão do Estado Clerical, que será enviado para o Vaticano. A Igreja se revoltou porque as opiniões do padre chegaram em vídeos enviados à Confederação Nacional dos Bispos, ao Núncio Apostólico e até ao Vaticano.
O anúncio de excomunhão foi feito em nota divulgada pelo bispado e assinada por um Conselho Presbiterial Diocesano. A nota explica a convocação do padre perito em Direito Canônico, nomeado como juiz-instrutor e diz que houve tentativa de um último diálogo, mas que Beto reagiu agressivamente, recusando o diálogo. Diante da negativa, que teria ocorrido na presença de cinco membros do Conselho dos Presbíteros, decidiu-se pela excomunhão.
"O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos", diz a nota.

Fogueira
Padre Beto disse que foi pego de surpresa. Pelos vídeos divulgados há duas semanas, ele foi advertido pelo bispo de que deveria retirar os vídeos da rede social e internet e fazer uma retratação, cujo prazo terminaria nesta segunda, mas ao chegar pela manhã para entregar a carta de demissão, ele foi levado para uma sala, onde havia cinco pessoas, o juiz e uma cadeira vazia. "Fiquei surpreso porque fui cumprir o combinado com o bispo, que era para eu manifestar até hoje e não participar de uma reunião", contou padre Beto.
"Quando me sentei na cadeira, perguntei se aquilo era um tribunal e se a cadeira era para o réu. Como me disseram que era e que eu seria o réu, eu me levantei e disse que estava ali para entregar a carta, mas eles me disseram que não aceitaria a carta e que eles é que iriam me demitir", contou. A situação, segundo Beto não durou mais de sete minutos. Ele então registrou a carta em cartório para que fosse levada ao bispo por um oficial de Justiça, mas o bispo não a recebeu.

Demissão
Padre Beto (foto) disse que não vai tomar qualquer procedimento com relação ao caso. "Dou graças a Deus que hoje em dia não existe mais fogueira, senão eu estaria queimado a essa hora", afirmou. Segundo o padre, ele vai sobreviver com as aulas que leciona em três em faculdades, em cursinhos de segundo grau e com suas palestras. Para ele, sua excomunhão e possível demissão tem outra causa. "É fruto de intrigas 'hierárquicas', de colegas e gente invejosa que existem dentro da igreja", disse.


O bispado informou que o juiz-instrutor tem autoridade para fazer a excomunhão. O juiz e o bispo não quiseram dar entrevista, mas a igreja informou que padre está excomungado, privado de celebrar e receber todos os sacramentos e que enfrentará agora um processo de demissão do Estado Clerical. O processo é sigiloso, iniciado na Diocese e enviado ao Vaticano por se tratar de matéria reservada à Santa Sé, que é a responsável pela sentença definitiva. A partir daí, o réu não poderá mais se chamado de padre e fica impedido do exercício do ministério sacerdotal. Já a excomunhão é a privação da recepção de qualquer sacramento, mas se o padre demonstrar arrependimento a Igreja poderá retirar a excomunhão, mas não a demissão do Estado Clerical.

Entenda a atuação de cada órgão de segurança durante a JMJ

 


Com a proximidade da Jornada Mundial da Juventude, as esferas de poder do Brasil se mobilizam para garantir a segurança de todos os peregrinos que estarão presentes do evento em julho deste ano. Os números de agentes que atuarão na segurança e no policiamento da JMJ Rio2013 ainda não estão finalizados no âmbito das três esferas governamentais. No entanto, o Governo Federal vem investindo recursos financeiros e humanos na segurança do Rio de Janeiro e encara a JMJ como prioridade.

Para isso, foi criada a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, de modo a firmar a preocupação do Governo Federal com o compromisso em fazer o planejamento e os esforços de segurança de eventos como a Jornada Mundial da Juventude. Dessa forma, todas as forças policiais serão envolvidas de acordo com um protocolo de atividades, um manual que não permite improviso durante o evento, e protocolos de reação. Trata-se de um passo a passo bem detalhado, com mais de 50 mil ações descritas. De acordo com a Sesge, o objetivo é de que essa prática de planejamento minucioso fique como um legado para a área de segurança do Brasil.

Polícia Federal:
Caberá à Polícia Federal a segurança pessoal do Papa Francisco, por se tratar de um chefe de Estado. A segurança do Santo Padre, na verdade, não contará apenas com os policiais federais, mas será organizada como em uma série de círculos concêntricos: um esforço de segurança composto por atiradores, helicópteros e áreas de inteligência, isto é, policiais destacados para a proteção da célula central, que envolve tanto a Polícia Federal como o Papa Francisco.

Polícia Rodoviária Federal:
As escoltas dos deslocamentos do papa ficarão sob a responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal. Nos últimos 40 anos, em todas as visitas de papas foi a Polícia Rodoviária Federal que se encarregou da segurança dos deslocamentos, por isso o Governo Federal optou por manter a estrutura.

Polícia Militar:
O controle de abertura e fechamento de vias, segurança de pontos turísticos, passagem de grupos, tudo isso será responsabilidade da Polícia Militar. Ou seja, cabe ao órgão a estruturação do policiamento urbano, contando sempre com reforço de efetivo.

Força Nacional de Segurança:
O apoio da Força Nacional de Segurança servirá como força de contingência, sendo acionada somente quando necessário.

Polícia Civil:
A Polícia Civil não terá papel operacional. Devido ao grande aumento no número de turistas na cidade, caberá aos policiais civis dimensionar os eventos, ajudando no atendimento de dúvidas e controlando o fluxo de pessoas em cada momento.

Exército:
O Ministério da Defesa não colocará tropas nas ruas, com carros blindados, policiais de capacete e fuzil à mostra. A atuação do Exército, assim como da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), será em defesa da soberania e do interesse nacional, cuidando de instalações estratégicas. Os agentes só se farão notar quando necessário, de modo que sua presença não será ostensiva. Assim, caberá aos homens da Defesa intervir no combate à guerra cibernética e na contrarresposta ao terrorismo.

Guarda Municipal:
Haverá dez módulos operacionais com prioridade para pontos turísticos e patrulhamento constante nos acessos ao metrô e estações de trem. Ainda, serão mais de 200 agentes divididos por esses módulos, com aumento da ronda escolar para zelo das escolas municipais (625 escolas), e para os eventos serão aproximadamente 1300 agentes com prioridade para Copacabana.

Por fim, caberá aos órgãos de segurança do cotidiano carioca a transmissão de informações com antecedência para que toda a população esteja preparada para a realização da JMJ. Esta é a oportunidade do Rio de Janeiro mostrar competência ao sediar um grande evento e serve também para passar mensagens que reflitam o orgulho dos habitantes em acolher grandes eventos mundiais e a cooperação da sociedade.


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