O Papa Francisco convidou nesta terça-feira, dia 26, a Igreja Católica a realizar uma "reforma profunda" em sua estrutura, reconhecendo, em sua primeira Exortação Apostólica, que está "aberto a sugestões" para reformar o papado.
"Cabe a mim, como Bispo de Roma, estar aberto às sugestões que se orientem a um exercício de meu ministério que o torne mais fiel ao sentido que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização", escreveu em documento chamado "Evangelii Gaudium" ("A Alegria do Evangelho").
O pontífice também se mostrou preocupado com os "episódios de fundamentalismo violento" contra cristãos no mundo árabe, "suplicando" aos Estados muçulmanos que garantam a liberdade religiosa aos católicos, "levando em conta a liberdade gozada pelos islâmicos nos países ocidentais". "Porque o verdadeiro Islã (...) se opõe à toda violência."
O argentino também frisou que a desigualdade e a exclusão social "geram violência" no mundo e podem provocar "uma explosão". "Até que não se revertam a exclusão e a iniquidade dentro de uma sociedade e entre os distintos povos será impossível erradicar a violência."
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